EXUS

Atuantes na Casa 



MARIA PADILHA


Um rei casado com uma princesa, que se apaixonou por uma bela e jovem feiticeira, parece conto de fadas, porém é a história de uma das mais importantes pombas-gira.

Maria Padilla nasceu e cresceu em Astudilho, Palencia, Espanha por volta do ano 1334, e faleceu em Alcazar de Sevilha em 1361. Possivelmente de alguma doenca, posteriormente foi transportada a sua terra natal aonde permaneceu ate que a reconheceram como Rainha.
Foi entao a patir de esse momento que voltaram a transporta para a cathedral de Sevilha, aonde se encontra.

Maria pertencia a uma familia Castelhana, os Padilla, originarios de Padilla de Abajo, anteriormente Padiella de Yuso, na localidade de Burgos, cujos membros foram sempre pessoas destacadas na sociedade de essa epoca.

Está é a história da rainha Maria Padilha.

Nascida na Espanha Medieval teve o amor do rei Dom Pedro I de Castela, o qual foi chamado de "O CRUEL", pelo povo espanhol. Foi amante do rei, Maria de Padilha que era uma jovem muito sedutora. Viveu entre o ano de 1.300 à 1.400. Dom Pedro de Castela já estava noivo de Dona Blanca de Borbon, uma jovem pertencente a corte francesa, que foi enviada para Castela para casar-se com Dom Pedro, porque este estava já para assumir o Reinado do pai, no ano 1350. Dom Pedro I de Castela, não queria casar-se com Dona Blanca de Borbon, mais este casamento traria excelentes benefícios políticos para a corte Espanhola e Portuguesa.

Dom Pedro I de Castela era único filho do rei Afonso XVI com a rainha Dona Maria de Portugal.

Guerreiro cheio de honra e coragem vindo assumir o trono de Castela em 1.350. A cidade de Andaluzia no sul da Ibéria tornou-se capital do reino unido de Castela. Maria de Padilha foi viver no reinado de Castela como dama de companhia de D. Maria, mãe de D. Pedro I de Castela (O cruel). Padilha fez junto a uma árvore, um feitiço de amor, para conquistar o amor de seu rei ela preparou um espelho mágico vindo a fazer com que o rei se olha-se no espelho mágico sem saber que estava sendo enfeitiçado pelo poder do espelho.

O feitiço lançado ao rei pela poderosa Padilha seria eterno. Através deste feitiço, Dom Pedro se apaixonou por Padilha loucamente. Maria de Padilha e o Rei de Castela as escondidas começaram um grande caso de amor, onde sabiam que jamais seria aceito pela família e tampouco pela corte.

Maria de Padilha trabalhava na magia com um judeu cabalista e que estes a ensinou muitas magias e através destas... conseguiu dominar o Rei de Castela completamente. Ele tinha barba branca e usava um capote com desenhos de sinais poderosos da magia negra, com ele ela teria aprendido a arte da Goécia, a Magia Negra. Dom Pedro fez um castelo em Sevilha a pedido da Padilha, este castelo foi feito em estilo árabe palácio que foi construído e presenteado a Maria de Padilha pelo seu amado rei de Castela.

Então, Padilha passou a ficar como verdadeira rainha de Castela. Dom Pedro sua vinda ao castelo era secreta. Padilha mandou chamar uma bruxa de Andaluzia a qual era perseguida pela igreja, mas não se tinha provas de sua ligação com o Diabo, a qual fez um trabalho de amarração para Padilha onde o erotismo que uniu os amantes foi como um impulso sagrado. Em uma igreja havia um relicário onde em seu interior guardava uma relíquia, um cinto que diz ter pertencido a um santo.

Padilha então pensou se este cinto é poderoso, eu vou pegá-lo e assim retirou o velho cinto que estava ali. A seguir foi até o final da igreja onde havia uma tumba no qual estava sepultado um santo, aproximou-se da tumba, passou o cinto pelo ataúde, guardou-o e saiu. Pegou um pedaço de chumbo, derreteu, colocou em uma bacia com água e espiou La para dentro, em seguida pegou o chumbo e revirou-o para todos os lados por fim prendeu o chumbo ao cinto e levou o cinto ao seu amigo judeu Cabalista o qual trabalhou com fé e vigor no feitiço.

Terminado a magia mandou que Padilha colocasse esse cinto encantado no lugar onde estava o cinto que Dona Blanca dera ao marido. Depois Padilha foi ao nicho de São Crispim e orou batendo no peito como a uma penitente e depois esperou o resultado. Em frente ao bispo o cinto se moveu e transformou-se em uma cobra pronta a picar o rei, o cinto era igual ao que Dona Blanca havia dado ao rei assim Dona Blanca foi abandonada logo após o casamento e foi acusada de bruxaria onde o rei mandou executar a rainha, reafirmando assim o seu poder.

D. Blanca foi decapitada ao mando do Rei, sendo Padilha a grande responsável pela sua execução.
Maria de Padilha de Castela, depois da morte de D. Blanca passou a viver com o Rei em seu castelo em Sevilha.
Maria Padilha morreu antes do Rei de Castela e este fez seu velório e enterro como de uma grande rainha, a causa de sua morte foi por peste negra e foi sepultada nos jardins de seu castelo.

A entidade de Maria Padilha, mais que por castigo de Jesus e por mando do Rei das Encruzilhadas ela ainda permaneceria na terra e confins, comandando a sua quadrilha de mulheres e exus para todos os tipos de trabalhos.. Padilha castigada pelos seus pecados não pode entrar no reino dos céus, mas entrou no reino das trevas, poderosa comanda sua falange onde ensina e faz feitiços para atender a quem os invoca seu auxilio.

Dom Pedro dentre muitas mortes que ordenou consta a de seu irmão bastardo Dom Fradique mestre de Santiago de Compostela.
Dom Pedro I de Castela morreu nas terras de Montiel assassinado por outro irmão bastardo, Dom Henrique que o sucedeu no trono.
O corpo do rei deposto foi enterrado a frente da sepultura de sua Amada Rainha Padilha, onde foram construídos duas estátuas uma em frente a outra, para que mesmo na eternidade os amados nunca deixassem de olhar um pelo outro.
Laroyê Pomba Gira, 
Exu é Mojubá!!!

SR. CAVEIRA


Para a Umbanda, os falangeiros de Exu caveira são pessoas fortes, normalmente militares e que sabem muito bem como lidar com qualquer adversidade. As batalhas não representam ameaças e eles sabem escolher muito bem as estratégias corretas para alcançar os melhores resultados.
Seu foco é tanto para quem está sendo atendido pelo médium, buscando a libertação da demanda e dos espíritos obsessores, quanto para o espírito que está perdido, ainda na terra. Ele não apenas desfaz os laços energéticos, como também procura encaminhar esse espírito para o crescimento, se for possível fazer algo por ele.
Essas entidades se manifestam através do médium e aconselham, orientam e ensinam a todos os caminhos da prosperidade, da proteção e da vida. Fazem isso sempre brincando, rindo e de forma descontraída, porém suas vozes são profundas e suas palavras são sérias, contendo grande sabedoria e impondo respeito. 

Arquetipicamente, Exu Caveira é uma representação da essência que nunca morre, do desenlace e da transmutação. Ele é um espírito mais antigo do que todos os que habitam a terra, já tendo reencarnado algumas vezes e passando por situações humanas para compreender sua dor e sofrimento.
Por outro lado, visto como representação de uma determinada faixa vibratória, com determinado tipo de trabalho, Exu Caveira é também uma falange. Esta é composta por diversos espíritos que estão dispostos e que têm capacidade de trabalhar nessa função, em prol dos seus irmãos ainda em desenvolvimento. 

Exu caveira tem uma aparência diferente, sendo o seu corpo feito somente de um esqueleto, com uma luz brilhante ao seu redor e uma capa preta, sendo associado, muitas vezes, ao cemitério e à morte. Além disso, ele tem uma fala única, uma voz típica e bem profunda e não teme dizer a verdade.
Dessa forma, pode ser fácil para uma religião ou um grupo político associar propositalmente o Exu Caveira ao diabo. Muitas vezes, a intenção disso é afastar as pessoas das religiões de matriz africana e as trazer para mais perto da sua, onde há sempre um salvador, que evita o ataque dessas criaturas. Isso ajuda a manter o controle da sociedade, como ocorreu na época da escravidão. 

Cheio de truques e pequenas provas da sua presença - feitas apenas por vontade própria - o falangeiro de Exu Caveira está sempre rindo e fazendo brincadeiras com seus consulentes. Mas, quando ele fala sério, não há quem não escute, pois a sabedoria de suas palavras ecoa profundamente no coração.
Quando ele se manifesta, há momentos de brincadeira e outros onde o silêncio impera, ficando apenas a presença de sua voz grave e profunda. Com um olhar penetrante e uma seriedade única, Exu Caveira fala muitas verdades e ensina como sair de situações trevosas, melhorando sua vida.

A falange do Exu Caveira é uma das mais poderosas e deve ser sempre respeitada, pois eles são guardiões das almas, cuidadores do caminho e protetores daqueles que precisam. Além de ajudar a direcionar e orientar as almas, também ajudam na relação entre encarnados e desencarnados, mantendo a ordem.
Quando Exu Caveira fala, é bom estar preparado, pois ele não vai medir palavras para expressar o que pensa. Apesar do seu jeito risonho, alegre e matreiro, ele fala muito sério e de forma assertiva. Direto, não gosta de enrolação e, mais do que ninguém, sabe que a vida é curta demais para perder tempo com bobagem. 

O Exu Caveira pode até ter um pouco mais de paciência e aconselhar seus ouvintes, seja de forma coletiva ou apenas para o consulente. Porém seus conselhos são passados de forma bem profunda, sem rastro de dúvida ou chance de questionamento.
Além de aconselhar, ele é conhecido por dar avisos bem intensos, mostrando caminhos e direcionando a pessoa para dentro de si, antes de tudo. Não é muito afeito a medir palavras e põe intensidade nas suas orientações. 

A falange do Exu Caveira é feita de 49 sobreviventes, homens e mulheres com sede de vingança, cegos pela dor da perda de todos os que amavam e que foram queimados pelas mesmas pessoas que mataram os seus.
Após o desenlace, a vontade de fazer justiça ficou, mas o conhecimento da grandeza do universo abriu seus olhos e abrandou seu coração. 

Foi então que eles se reuniram e decidiram trabalhar para a caridade. Conheça alguns Exus dessa falange a seguir!

João Caveira

João Caveira costuma falar muito sério, sem tantas brincadeiras, pois, apesar de ser um Exu, ele vibra na linha de Omulu, o velho do cruzeiro, ligado às almas. É uma sub falange da de Exu Caveira, que cuida do direcionamento dos desencarnados, assim que ocorre o desenlace com o corpo físico.
Ele é representado por um homem que carrega um crânio em sua mão, cuidando do portão do cemitério, seu local de trabalho. Também ajuda a fazer a triagem dos espíritos, direcionando para os trabalhadores aos locais certos, a depender das condições de cada um.
O Exu Caveirinha é um Exu Mirim que trabalha na vibração de Omulu, sendo parte da falange de Exu Caveira. Ele se apresenta como uma criança cheia de energia e alegria, contagiando a quem estiver ao seu redor. Apesar de ter sofrido muito quando encarnado, o Caveirinha prega o amor e a alegria de viver.

Por essa leveza e sintonia energética, ele está ligado à magia, principalmente aquelas que envolvem os elementais, neutralizando trabalhos mais densos, de baixa energia, com muita facilidade. Pode andar nos locais mais densos sem ser reconhecido e tem a leveza da criança em seu peito.

Rosa Caveira é a presença da realeza em forma de simplicidade. Ela trabalha na falange do Exu Caveira e é chamada de Pomba Gira, sendo essa a denominação para os Exus em seu aspecto feminino. Voltada aos problemas do amor, fertilidade e prosperidade, ela atua ajudando principalmente mulheres.
A Rosa Caveira pode incorporar tanto em mulheres quanto em homens que tenham sua energia feminina mais atuante. Quando o fazem são a pura expressão da altivez e da elegância, com uma sensualidade e alegria únicas dessa rainha, sempre falando com sinceridade e sem enrolação. 



TRANCA RUA


Não há forma compatível à remunerar amizade ou apreço que outrem transmita.

Quem dirá, se tal apreço for o que o Srº TRANCA RUA dispensa aos seus.

Não é necessário conhecer, entender ou decifrar seus inúmeros mistérios.

Basta confiar.

Escolher o caminho dado por seu TRANCA RUA, é não ter receio algum de perder ou sofrer qualquer dano.

É saber que aos seus Ele acolhe, ensina e impõe a disciplina necessária para que a caridade, (verdadeiro sentido da Umbanda) seja do inicio ao remate, o motivo de recorrer-mos a espiritualidade.

Não há seguidor que esteja a seu lado obrigado;

Entretanto, os que a seu lado estão, se habituam que andar correctamente é dever.

Obstáculos com ele ao lado, não existem anteparo a se revelem.

Aos poucos se aprende que o SI, não existe e que a CERTEZA é o resultado final.

Não há o por que iluminar aquele que possui luz própria, e Srº TRANCA RUA possui.

Luz esta, que apesar de não vermos, é palpável aos sentidos, em cada coração que dispara com seu "BOA NOITE", a cada sorriso ao servi-lo e a ao bater cabeça em sinal de reverencia e agradecimento.

Em aprendizado, sempre nos é dito que:

O mau, cada um de nos é que carrega.

O Primeiro pagamento de Lebara ao contrario do que pensam, não é um marafo, um charuto ou um frango em seu eba, e sim o respeito.

Outorgue respeito a Srº TRANCA RUA, e terá sempre o apreço supracitado, falte com ele e conheça a austeridade que dele emana.

AO SRº TRANCA RUA

Exu que vem da encruzilhada, vem de tão longe pra tomar conta de mim.

Ele é meu pai, meu protetor.

Ele é odara, é muito mais que meu senhor.

Os seus conselhos sempre mostram o caminho.

Trazem conforto, e me dão forças pra lutar.

Seu "BOA NOITE" não passa despercebido;

Trás alegria e vem pra demanda buscar.

Ele é aquele, que me ensina o que é certo.

Faz o bem sem ver a quem, e o errado vem cobrar.

É TRANCA RUA.

Esse Exu devemos sempre respeitar.

Exu que vem da encruzilhada, vem de tão longe pra tomar conta de mim.

Seu TRANCA RUA, é mojuba.

Todo respeito, eu quero sempre à ti honrar. 

CAPA PRETA


Exu da Capa Preta Exu ligado à magia, disfarce, a noite e feitiçaria. Sua capa preta serve para cobrir a sua passagem pela madrugada, a sua ronda noturna. Um grande símbolo deste exu é a lua e um pedaço de pano de veludo preto. ]

É chamado de Tranca Ruas da Capa preta. Muitos dizem que é ligado a São Cipriano por seu famoso livro da capa preta e ao mesmo tempo ligado ao bode preto.

O preto simboliza os impulsos humanos mais baixos que os levam às trevas da ignorância, e as trevas sempre foram associadas no inconsciente coletivo no tempo em que não dominávamos o fogo, e dependíamos da luz solar para alimentação e proteção. Assim a luz se tornou o bem, o lado positivo do dia e da vida e a noite o lado ruim, negativo e morte.

Mas na cultura iorubá o branco é o símbolo da morte, do luto, o céu para onde retornam os espíritos - Orún

Justamente por estes símbolos coletivos este espírito adotou a cor negra da noite para dizer cabalisticamente a sua missão na terra. Os seus médiuns têm uma ligação com a noite e fascínio pela madrugada e pelo oculto.

É um grande mago que se disfarça nas trevas dos pensamentos e energias emanadas pelos seres humanos para poder trazer a luz divina em sua missão.

É a luz no fim do túnel disfarçada de trevas.

Seus pertences costumam ser de cor preta, pois os médiuns vêem os espíritos desta falange assim vestidos, e usam em suas festas: capa, cartola, bengala, terno preto, calça preta, anéis com pedras pretas...

Sua grande magia é purificar qualquer ambiente, médium e desfazer feitiços e pactos.

O bode tornou-se símbolo negativo desde que Eliphas Lévi descreveu o bode de Mendes, os Bode dos Sabbats.

Mas na torá hebraica eram ofertados dois bodes no antigo testamento um branco para Deus e o outro preto para a negatividade, também temos a associação do bode expiatório pois eram confidenciados os pecados nos ouvidos dos bodes para que no sacrifício levassem as pendências das pessoas, e os segredos morriam com os bodes.

Ou seja, o simbolismo do bode (que é um animal criado pelo grande criador e parte do criador que está em toda a parte e em todos os seres) nos lembra da importância do segredo, que é a alma do negócio, ou ainda o que a direita não saiba o que dá a esquerda, e que quando buscamos a felicidade encontraremos calados no nosso interior, e não em tempos gastos com conversas tolas com pessoas que tem pouco admiração por você e pensamento positivo para nos auxiliar.

A força psíquica nossa é mais forte que a dos outros, mas se contarmos a dez pessoas que não querem o nosso bem, ou que ainda são negativas, nos tornaremos suscetíveis à não concretização dos nossos planos.

Aliás magia é a arte de dominar a sua vida em paz e harmonia, tornando realidade os seus desejos mais sinceros e íntimos.

E uma grande chave na magia é SABER, OUSAR, QUERER E CALAR!

Assim com certeza o Exu Capa Preta poderá nos auxiliar mais facilmente.

Assentamento do Exu Capa Preta Três pedras ônix Uma pedra turmalina negra Uma pedra de vassourinha da bruxa Uma hematita Carvão vegeta e carvão mineral Um pedaço de veludo preto na imagem Chifre de boi ou bode Ouro, prata, cobre, estanho, chumbo, latão e estanho Um pedaço de enxofre Panela de ferro Uma vela preta, pois nos ambientes mais trevosos e nas provações maiores a luz sempre se faz.

MENSAGEM DE EXU CAPA PRETA

A escuridão nem sempre é a falta de luz,é um caminho tortuoso,é andar sobre espinhos.

Quem foi que disse que Exu não tem coração?

Quem foi que disse que Exu não respeita a Deus?

Quem foi que disse que Exu não é vingativo? 


TRANCA RUAS DAS 7 LUAS


Tranca Ruas (O Guardião dos Caminhos), não é demônio que muitos acreditam que ele seja. Sua atribuição é trancar a evolução dos desqualificados, desequilibrados e desvirtuados espíritos humanos. Não deseja ser amado ou odiado, mas apenas respeitado e compreendido.

A falange de Tranca-Ruas é dividida em 7 sub-falanges. Cada sub-falange tem a direção de um Tranca-Ruas específico, como se fosse um batalhão - cada batalhão, um general.

Falange comandada por Tranca Ruas das Almas

Falange comandada por Tranca Ruas de Embaré
Falange comandada por Tranca Ruas das Ruas
Falange comandada por Tranca Ruas das 7 Encruzilhadas
Falange comandada por Tranca Ruas das Porteiras
Falange comandada por Tranca Ruas das 7 Luas
Falange comandada por Tranca Ruas das 7 Giras

Características

Arma Espada
Bebida

Tranca Ruas das Encruzilhadas - Marafo, whisky, rum, vodka

Tranca Ruas dos Cruzeiros - Vinho branco, vermouth, champanhe, whisky
Tranca Ruas das Almas - Vinho tinto, whisky ou marafo
Erva Espada de São Jorge
Fuma Charutos
Lugar Tronqueira
Planta rosas amarelas
Regência Ogum
Vela Pretas, Vermelhas e Pretas

História

Muito grande, muito forte, Seu Tranca Ruas vem trazendo a sorte
Salihed, Mehi Mahar Selmi Laresh Lach Me Yê!
Saravá, Senhor Exu Guardião Tranca Ruas!
Saravá, Ogum Sete Lanças da Lei e da Vida!
Saravá Pai Ogum!
Saravá Mãe Iemanjá!
Saravá, Regente Oxalá!
Saravá, Umbanda!!!
Surpreenda-se com esse Mehi Guardião de Mistérios a serviço da 
Lei Maior!
("O Guardião Tranca Ruas pode ser tudo o que queiram, menos como tentam mostrar: Um demônio. Jamais foi ou é o que este termo deturbado significa na atualidade e nem o aceita como qualificativo das suas atribuições: Trancar a evolução dos desqualificados, desequilibrados e desvirtuados espíritos humanos. Odeia os que odeiam, sente asco dos blasfemos, nojo dos invejosos, repulsa pelos falsos, ira pelos soberbos e pena dos libidinosos. Saibam que foi um dos Mehis que velaram a descida do "ACH-ME ou MISTÉRIO JESUS CRISTO". Assim é TRANCA-RUAS, Mehi por Origem, Natureza e Formação. Não importa a Religião que tens que guardar, pois nela, dela e para ela, Mehi, sempre será.")
Senhor Tranca-Rua das Almas, senhor do Sétimo Grau de Evolução da Lei Maior de Ogum, conhecedor de todas as magias e demandas praticadas por seres sem luz, interceda no caminho de todos os filhos de fé, livrando-os de toda a energia que possa atrapalhar a evolução de todos os seres iluminados; fazei dos pensamentos uma porta fechada para a inveja, discórdia e egoísmo. Dos sete caminhos por ti ultrapassados, foi na rua que passou a ser dono de direito, abrindo as portas para os espíritos que merecem ajuda e evolução e fechando para os que querem praticar a maldade e a inveja contra seus semelhantes. Fazei dos nossos corações o mais puro que nossos próprios atos; Senhor (Pai) Tranca-Ruas das Almas agradeçemos por tudo que fizeste apren-der nesta vida e em outras que passamos lado a lado, rogo por vós a proteção, para os irmãos de fé, para toda a família e porque não para os inimigos Abençõe a guarde esses filhos que um dia entenderão o verdadeiro sentido da palavra umbanda.
Pontos Riscados
Ponto Riscado Tranca Ruas das Almas
Ponto Riscado Tranca Ruas das Encruzilhadas

Ponto Riscado Tranca Ruas do Cruzeiro

Ponto Riscado Tranca Ruas do Luar
Ponto Riscado Tranca Ruas Pequenino


CIGANA MADALENA


Cigana Madalena, nossa grande amiga, mais conhecida como a que resolve problemas "Do Amor e do Sexo". Pois ela é uma Cigana, que rege um dos males que hoje assola o mundo. Tudo o que gira em torno deste aspecto da vida das pessoas, pode descentralizar, desestabilizar, fazer viver ou morrer. A falta de amor, ou a banalização deste, poderá ser auxiliado pela influencia benéfica de Madalena, trazendo calma e as melhores tomadas de caminho, para que a centralidade da mente se faça presente e esclareça todos os pontos do problema. Madalena foi uma pessoa que soube entender bem as questões do amor e do sexo, por ter vivido em sua própria existência. Foi vitima de um estranho amor, e da rudeza do sexo, quando o amor não é correspondido. A força viril masculina, feriu suas entranhas, deixando muitas marcas, que somente foram superadas pelo amor e paciência do homem que deixou tudo para segui-la em sua vida nômade.

Madalena, então conheceu o amor, carnal e espiritual. E por isso mesmo, pelas condições adversas que viveu, ela pode abolir todos os preconceitos em torno deste tema, desde que haja amor verdadeiro. Madalena não aceita jamais, a traição. Seja por qualquer motivo que seja. Ela diz: Não ama mais? Então separe-se. Dói, mas passa. Ela atende a todos, como no tempo em que viveu na Madras antiga, Rufiõess (comerciante de mulheres), Jellantes (amantes), Lumiascas (prostitutas), Thores (homens de vida escusa), meninas que perderam a Pachi (virgindade), ela atende a todos, aconselha sem fazer julgamentos da vida de ninguém. Madalena tem fama de brava, mas é só falar do povo. Ela uma vez em sua Ofisa atendeu a uma majalé (adultera), e esta traía por ser leviana, nem por amor era. Madalena com sua visão aguçada, logo diagnosticou que a tal consulente estava se insinuando para seu marido. Madalena apanhou o baralho e "leu" a "sorte" que a mulher teria ao se insinuar para o marido de uma shuvani (feiticeira, ela mesma), disse cobras e lagartos com uma calma impressionante. Por fim disse precisar fazer uma magia com o sangue da mulher e cortou o dedo dela com toda perversidade, devagar e bem profundamente, a gadjí com a mão ensanguentada e apavorada saiu rapidamente. Madalena riu alto, e disse para o seu amor: - Ajudo sem preconceitos, e se tu pensas que fiz maldades com esta mulher, digo que não. Penso eu que sou mesmo boa de coração. Quando ela pensar em trair alguém por pura leviandade, pensará várias vezes. Mesmo porque este corte não vai fechar!. Teremos que ter discernimento no trato com as pessoas, sem fazer pré julgamentos da vida das pessoas. Pensar e analisar, para não dar passos sem volta, por capricho, por orgulho ou por impulso. Também Madalena traz a energia criadora, realizadora, e que traz a possibilidade de amores verdadeiros, comunhão espiritual entre as pessoas. Para os legisladores, mudanças ou criação de leis, que prestigiam a afabilidade e verdade. Para os artistas e oraculadores, ela traz vidência, além das aparências. Esta parte da energia faz com que fiquemos mais cautelosos, faz com que possamos dar o passo certo em direção ao que queremos sem enganos. Cuidem da força interior e do que se diz ou faz, o vento leva as palavras, mas não os atos, estes podem perdurar, e o corte pode custar a fechar.

SR.TIRIRI


Seu nome cabalístico é Flerity, trabalha nas encruzilhadas sobre o comando direto de OGUM, é um mistério originado no Trono da esquerda da Lei, portanto sua vibração original é a da vitalização da irradiação da Lei e da Ordem.

Os Guardiões Tiriri atuam, principalmente, nas vibrações dos verbos - função "quebrador", "devolvedor" e "retornador", assim como, em grande parte dos casos são grandes especialistas em demandas e quebra de magias negativas.

Como atuam na esquerda da Lei, atuam também abrindo os caminhos daqueles que são merecedores dessa dádiva.

Os guardiões que trabalham dentro desse mistério, atuam nos consulentes buscando ordenar seus negativismos, abrindo os caminhos e quebrando demandas quando permitidas pela Lei e, muitas vezes, devolvendo-os aos seus "donos".

Está sempre presente nos trabalhos de Umbanda de nossas casas, tendo um trabalho muito importante na realização dos trabalhos na Lei da Caridade, tem um trabalho fundamental em todos os templos de fé (igrejas,etc...).

Em suas passagens recebe nomes como:

Exu Tiriri das Encruzilhadas

Exú Tiriri das Sete Encruzilhadas

Exu Tiriri das Matas

Exu Tiriri dos Infernos

Exu Tiriri Menino

Exu Tiriri da Calunga

Exu Tiriri das Almas

Exu Tiriri da Figueira

Exu Tiriri do Cruzeiro

Exu Tiriri da Meia Noite

Exu Tiriri Cigano,etc...

Aprecia muito bebidas fortes,como cachaça,conhaque, uísques de boa qualidade, martine, vinhos finos, licores, etc...bons charutos e muitas vezas gostam de usar capas, belos chapéus, lenços (Ciganos), ternos elegantes com belas gravatas; podem ser muito simples ou de uma elegância notável dependendo de sua origem em sua última encarnação.

Tem um temperamento forte, não gosta de brincadeiras, sério e concentrado em seus afazeres, atende a todos que recorrem ao seu auxilio, sendo uma entidade de extrema rapidez (quando merecedor); os protegidos por esse grande Exú, são defendidos a qualquer custo, não entra em demandas para perder, e gosta de receber seus pagamentos em dia,não tolerando ser enganado ou esquecido por seus médiuns.

Tem uma vasta falange, sendo responsável por legiões de grande energias negativas e positivas,guardiãs de antigos mistérios da natureza, conhecedor do mundo espiritual e suas variações de energias poderosas que atuam no universo.

Gostaria de lembrar que existem várias histórias das passagens terrenas de Exús, pois são espíritos que usam o nome do chefe da falange a qual pertencem, trabalham, aprendem, evoluem, foram na maioria das vezes resgatados de grandes tormentos resultantes de suas encarnações, e dentro de tal falanges, evoluem por méritos e obediência a seus senhores, recebendo como pagamentos a luz, armas e posições de comandos dentro dessas poderosas e organizadas falanges.

Histórias de Exús Tiriri

Exú Tiriri - Bartolomeu Custódio

Muitas historias a respeito deo Exú Tiriri é conhecida mas mais próxima da realidade é esta que fala de sua desencarnação, a historia deste Grande Exú que hoje é encontrado trabalhando nos Terreiros de Umbanda.

Aconteceu em Portugal, final do século dezenove. Passam das 23 horas quando Bartolomeu Custódio bate à porta de seu primo e é atendido pelo rapaz que, visivelmente, foi acordado pelas insistentes batidas. - Primo, preciso urgente de ti! - Fernando manda-o entrar deixando claro estar contrariado com a visita repentina em tão tardio horário. 

Nem me fale Bartolomeu! São réis o que deseja. Não é? - homem baixa a cabeça e responde num fio de voz: - Perdi mais de mil no carteado do Barão senão pagar ele ameaçou acabar com minha família. - Mil? Estás louco? Não faz um mês que paguei sua divida de quinhentos e já vens aqui pedir-me mais de mil? Onde vais parar, ou melhor, aonde vou eu parar com tantos réis que se vão ladeira abaixo?

Achas que por ter tido sorte na vida tenho que carregá-lo nas costas? A ti, tua família, teu maldito vicio? - Bartolomeu ouve recorrer. O que será de minha mulher e meus filhos? Juro-te que nunca mais jogarei um só conto em nada! - O rapaz está descontrolado e replica aos gritos: - Já ouvi essa ladainha muitas vezes e não vou mais cair nessa conversa. Vá ao Barão e diga que não tem, não conseguiu, e ele que espere.

Ainda ontem a pobre de tua mulher veio até aqui pedir-me comida. Crês nisso? Tive que dar comida a tua família.

Enquanto tu espezinha-me com dívidas de jogatina. Olhe para ti! Estás em estado lamentável, além de cheirar a vinho à distância. Saia já de minha casa. - Dirige-se para a porta e a abre com violência. Bartolomeu levanta-se lentamente, de seus olhos caem lágrimas, é duro ter que ouvir tudo que está ouvindo, apesar de ser a mais pura verdade. Faz ainda uma última tentativa.  Primo, pelos teus filhos, ajuda-me!

Fernando continua parado à porta apontando a rua. Fora daqui, vagabundo! Nunca mais me apareça, porco imundo!

Sem mais nada dizer o homem retira-se lentamente ouvindo o baque violento da porta atrás de si. 

Caminha tropegamente enquanto as lágrimas embaçam sua visão. Sabe que fez tudo errado. Sempre! Foi mulherengo, bêbado, viciado em jogos. Tem a exata noção do péssimo pai e marido que é seu primo tem toda a razão em humilhá-lo.

Sem perceber, depois de muito caminhar, está sobre uma ponte. Talvez seja essa a única saída. Faz uma pequena prece e atira-se nas águas profundas do rio. O espírito de Bartolomeu Custódio durante anos perambulou por sendas escuras e tortuosas.

Passado um longo tempo e depois de rever erros e acertos de vidas anteriores, foi amparado por mentores que o encaminharam para a labuta do resgate cármico. 

Hoje, trabalhador de nossos terreiros, é conhecido como o grande Exu Tiriri, elegante, educado e sempre com um profundo respeito para com seus consulentes, nem de longe lembra a triste figura apresentada neste texto.

Exu Tiriri era um grande guerreiro e vencedor... Desafiou Lucifer numa grande batalha e estava quase derrotando-o, quando Lucifer usou de sabedoria, pois sabia que o que Exu Tiriri mais prezava era a sua esposa (nome não divulgado).

Sendo assim, Lucifer sequestrou a esposa de Tiriri o que fez rogar ao Grande Lucifer que lhe devolvesse a sua esposa, porém Lucifer não devolveu e Tiriri viveu o restante de sua vida na amargura, bebendo, largado...

A imagem de Tiriri em que ele está de joelhos com uma garrafa em suas mãos retrata o pedido de perdão à Lucifer, implorando para que ele tivesse sua esposa de volta, porém não aconteceu..

CAVEIRINHA


O Sagrado Orixá Exu mirim, é mais um mistério do divino criador e possui uma faixa vibratória e um grau magnético somente seu.

Ele é responsável pelo mistério Ocultador e Desocultador e atua transformando as situações em que os seres se deparam em suas jornadas.

Caveirinha, um adolescente que, após ter tentado muito conquistar o amor de seus pais, acaba se revoltando diante de tanta rejeição. Cansado da situação, buscou aliviar sua dor no vício e foi expulso de casa. Nas ruas, entregou-se definitivamente aos furtos e à malandragem.

No além-túmulo encontrou Mané, seu camarada no vício, que o ensinou a vampirizar usuários de drogas e a se vingar de seus pais. Nesse meio tempo, conheceu Dama da Noite, que o encaminhou para Aruanda com a ajuda de Pai Joaquim de Angola.

Ele revelou-se um espírito brincalhão, decidido, que sabe amar e perdoar. Tornou-se um trabalhador na Umbanda, sendo chamado de Exu Mirim Caveirinha. Ele ama o que faz e sabe o que faz, atuando na vibração do Senhor Exu Caveira. Fora-lhe dado uma chance e por isso vem para ajudar aos que precisam para alcançar mais luz e evolução. Vindo na linha da verdade e da caridade, trabalha para evoluir. 

Laroiê, Exu! Saravá Seu  Exu Mirim Caveirinha da Calunga! Salve sua Calunga! Salve suas sete catacumbas!

EXU REI


Diz a lenda, que Exú Rei e sua esposa, decidiram andar pelo mundo para verificar o trabalho que realizavam seus súditos (ou seja, os Exus) e dessa maneira, comprovar se eles eram fiéis no cumprimento as regras ou não. Para fazer isso, disfarçaram-se, ocultando seu ricos adornos para poderem passar despercebidos.

Em uma ocasião, Pomba Gira Rainha caminhando por uma trilha, defrontou-se com um enorme pântano, sujo e podre, o que lhe impediu de continuar sua ronda. (Não se esqueça que os Exus nunca voltam para trás, eles não caminham sobre os seus próprios passos).

Enquanto decidia como fazer para atravessa-lo, apareceu a sua frente um homem de estatura média, com o perfil de um ermitão, bastante despenteado e aparentando ser antissocial.

Apesar de sua imagem sombria, coberta por uma enorme capa escura, parecia não coexistir com aquele lugar.

Ela se assustou bastante a principio, mas ficou lisonjeada com o gesto educado daquele homem, que rapidamente retirou a sua capa e jogou sobre o lago que ela pudesse passar, podia ver nos olhos dele um interminável desolação.

A Rainha caminhou por sobre a longa capa e seguiu seu caminho sem olhar para trás. Atônito, fascinado pela beleza desta estranha mulher que nunca tinha visto, mas eu estava certo, nunca se esqueça de, pela primeira vez tinha sido no amor.

Ele não sabia quem era ela. Ela não pode imaginar a sua ansiedade: não foi fácil ser o guardião daquele lugar. Nenhuma mulher gostaria de acompanha-lo no seu esforço. Como recompensaria sua educação e respeito ? de que maneira poderia melhorar a sua vida?

Após a conclusão da sua viagem, chegou ao palácio e disse ao seu marido o que ele tinha descoberto. "Existe um ser nobre - lhe digo - que cuida de uma pantanal imundo.

Quando uma pessoa chega a esse charco pestilento, do nada ele vem e te ajuda a pessoa a superar obstáculos tremendos. Eu vi a tristeza em seus olhos para ter uma local como aquele para atendimento, mas, no entanto, faz o seu trabalho com cuidado e sem soluçar. Sua figura, curva, malcheirosa e bruto, mas é humilde e cortes.

Interessado no vizinho, Exú Rei queria convida-lo para uma celebração que iria fazer em sua casa para no final do mês. Sua intenção era premia-lo por sua abnegada dedicação à missão que lhe tinha sido encomendada e pelo respeito a sua esposa.

E em sua busca, ordenou ao general de seu exército, Senhor Tranca Ruas.

Uma vez reunidos na Mansão Real, qual não seria a surpresa de Exu do Lodo ao notar que a esposa de seu soberano era a mulher que ele amou profundamente!

E a dor, ao mesmo tempo, porque, em menos de uma fração de segundo deveria ser retirado de sua mente. Não podia sequer imaginar que, uma vez que ele sentindo-se atraído por ela.

Naquela noite, Exú Rei o condecorou e lhe deu a honra de se sentar-se à sua direita. E desde então ocupa este lugar, mantendo a base do trono de seu monarca.

Pomba Gira Rainha, em seguida, dá-lhe um lenço perfumado com seu aroma, e solicita que você guarde suas lágrimas, e depois, ao retornar para o seu local, jogue-o no meio do pântano. Ela lhe agradece pela respeito e ternura, e promete ajudá-lo a sair da solidão em que se encontra.

Naquela noite, enquanto voltava para o seu território, cabisbaixo, pensei: Como poderia ser feliz vivendo no lodo! nenhuma mulher queria juntar-se a mim em meu trabalho.

Ao chegar, jogou o lenço sobre a lama e ficou a observar a lua que o cobria com a sua luz prateada. Saiam do lenço todas as suas lágrimas e espalharam-se por sobre o pântano, espalhadas como um colar de pérolas que desmanchava. Na manhã seguinte, ao observar o local onde ele tinha atirado o lenço tinha começado a crescer uma planta, e que as suas lágrimas dispersas, eram botões florais que começaram a pressagiar uma nova era.

Era fim de inverno, e a primavera produzia milagres mesmo através da lama.

Foi a primeira vez reparou as flores. Considerou um presente de sua Sra. Rainha e pôs-se a aspirar a fragrância do seu amor.

Era o mesmo perfume de sua soberana, o qual, cuidaria a cada primavera.

Depois de algum tempo, a história repetiu-se com outro protagonista. Uma mulher que circulava por aquele mesmo caminho, e de repente estava próxima ao charco.

Solicito como sempre, Exú do Lodo saiu de seu esconderijo e ofereceu-lhe o casaco dele. Ao olha-la, descobriu em seus olhos a simpatia que ele tanto buscava, e sem pensar duas vezes, cortou algumas de suas flores e ofereceu-as a linda mulher.

Ela as aceitou, por sua vez, lançou uma gargalhada.

Era, Maria Molambo, que desde então, passa a ser sua parceira e ficou a viver ao seu lado.

A moral desta história nos permite compreender os sentimentos mais profundos.

Quantas vezes devemos renunciar a alguns sonhos, reconhecendo que não podemos alcançá-los!

E, que afortunados somos se podemos faze-lo, nos livramos de tantas dores de cabeça, de tantos contratempos, e que ao final, nos aguardam outras flores que possuem uma fragrância que ao senti-la, queremos te-la sempre ao nosso lado

A Educação, a obediência, o respeito e a renuncia de Exú do Lodo foram premiadas, se tornou o braço direito de Exu Rei, como. Mas ele poderia encontrar o amor e ponha um fim a seus dias de pessimismo.

Isso aconteceu, de acordo com as entidades próximo ao inicio da primavera. Portanto, a celebração ocorre a cada 21 de setembro em todos os templos que tem como protetores os Reis da Encruzilhada.

Exú Rei volta a cada ano para reafirmar a sua atribuição ao seu leal súdito e o destaca com uma banda. Permanece junto a algum tempo e, no momento de despachar, eles caminham juntos para a porta do Terreiro, onde a direita do monarca, e sempre ajoelhado, espera a chegada da Pomba Gira Rainha.

Uma vez que Exú Rei deu o passe a sua companheira, Exú do Lodo a toma pelo braço e juntos ingressam no salão de baile.

sob uma chuva de pétalas de flores que os filhos de santo soltam no ar no momento, saravando a presença de sua rainha, e aplaudindo, em ambas as entidades a quem paga seu tributo nesse dia à noite.

Mutumbá Axé

SR.SETE CHAVES


Você disse, ele disse eu também quero dizer (Bis)

Quem nasceu para a umbanda sofre para não perder (Bis)

Seu 7 chaves na minha gira e ganga de amanhecer (Bis)

A semente que ele planta e difício de nascer (Bis)

Você disse, ele disse eu também quero dizer (Bis)

Quem nasceu para a umbanda sofre para não perder (Bis)

Seu 7 chaves na minha gira e ganga de amanhecer (Bis)

A semente que ele planta e difício de nascer (Bis)

Você disse, ele disse eu também quero dizer (Bis)

Quem nasceu para a umbanda sofre para não perder (Bis)

Seu 7 chaves na minha gira e ganga de amanhecer (Bis)


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