MEDIUNIDADE INFANTIL
Primeiros Anos de Vida
A mediunidade nos primeiros anos de vida, sempre foi mais evidente. A explicação mais simples está entre a ligação do corpo físico e espiritual é que nesta fase encontra-se mais flexível. Ou seja, a criança vê, ouve e conversa com espíritos desencarnados que estão próximos, e que os adultos não são capazes de perceber. Pessoas desavisadas atribuem tal fato a imaginação fértil, e logo passam a ignorá-las ou deixando as crianças falarem sozinhas, e tal atitude pode acarretar sérios problemas psicológicos no futuro dessas crianças. A atitude correta neste caso é:
- Agir com senso crítico, perguntando, estimulando as crianças a descreverem seus diálogos e o que viram, dando-lhes crédito, para posteriormente buscar ajuda adequada quando se fizer necessário.
- Toda criança deve ser tratada com respeito e carinho. Não a agrida, não brigue, escute!
-Se nossos filhos estão com medo de dormir, é hora de revermos nossas atitudes e nossa reforma íntima, pois no caso da mediunidade da vidência infantil, do terror noturno, muitas vezes é gerado pelos modos de pensar e de agir, dos adultos (pais e familiares) que habitam a casa.
Agora, se a manifestação da criança for equilibrada e espontânea, devemos aceitar este dom com naturalidade, e jamais querer colocar a criança em trabalho mediúnico, pois ainda ela não está preparada para tal, seu organismo ainda está em formação e pode acarretar em fortes abalos. Com o passar do tempo, esses sintomas podem diminuir até que a normalidade se estabeleça, à espera do momento apropriado para o correto desenvolvimento e exercício da mediunidade. E neste caso, devemos encaminhar nossas crianças para um Templo de Umbanda ou Centro Espírita, nos quais forneçam o conhecimento doutrinário, que possam amparar e esclarecer, tanto as crianças quanto seus familiares.
Uma pessoa é considerada médium quando se comunica de forma clara com os espíritos. A mediunidade pode ocorrer através de uma intuição, visão, fala, audição ou pela psicografia de textos ditados por espíritos. Não há idade específica para o princípio destas ocorrências. Mas, existem relatos de algumas pessoas sobre como acontece o início da mediunidade na infância.
OS PRIMEIROS SINAIS DE MEDIUNIDADE
As comunicações com espíritos tendem a aumentar assim que a criança começa a falar. Ver e ouvir costumam ser as primeiras interações dos pequenos, que podem acontecer ao mesmo tempo. Na maior parte dos casos, as crianças não têm medo daquela presença e não conseguem entender como os pais não veem o que eles estão enxergando. Como nesta fase eles ainda não entendem o conceito de morte, encaram com ingenuidade aquela companhia.
OS FANTASMAS DO BEM
As crianças que manifestam mediunidade costumam ter contatos positivos. Eles podem enxergar espíritos protetores e amigos de vidas anteriores. Por isso, é comum ver bebês rindo sem motivo. Também ocorre a visita de parentes desencarnados e de espíritos que assumem uma fisionomia infantil, para ter a amizade das crianças com facilidade.
MEMÓRIAS PASSADAS
Algumas pessoas que nascem com a mediunidade aflorada, conseguem ter lembranças de vidas passadas e em alguns casos até rejeitam a família atual. Segundo o filósofo francês, Léon Denis, que é seguidor da doutrina espírita, as crianças médiuns podem ser grandes mentes do futuro. Ele acredita que os espíritos podem manipular para que estas pessoas sejam verdadeiros gênios amanhã.
OS AMIGOS IMAGINÁRIOS
De acordo com pesquisas, três em cada dez crianças falam sobre um amigo invisível. Isso quer dizer que todas elas são médium? Não necessariamente. Segundo Marta Antunes, vice-presidente da Federação Espírita Brasileira, não existe uma forma exata de constatar que uma criança possui mediunidade. O aconselhável é que os pais estejam sempre por perto e observem o comportamento dos filhos, proporcionando todo o apoio necessário.
ALGUMAS DICAS PARA OS PAIS
O primeiro conselho é encarar tudo com naturalidade. Crianças médiuns são saudáveis e não possuem sinais de depressão ou apatia. Veja um manual prático rápido abaixo:
Tentem conversar com os filhos sobre o assunto sem demonstrar espanto. Esta é uma forma de conseguir mais informações a respeito das ocorrências.
Nunca acuse a criança de estar mentindo. Isso pode fazer o pequeno negar sua mediunidade e acreditar que está com problemas psicológicos. Também não é interessante incentivar em excesso essa habilidade, para não a fazer se desinteressar pelo mundo físico.
Procure apoio num centro espírita de confiança ou com um psicólogo. Apesar da Psicologia não acreditar na mediunidade, psicólogos consideram normal a presença de amigos imaginários na infância. Um acompanhamento pode ajudar seu filho a passar por isso sem problemas.
Axé